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Estratégias de Conservação da Biodiversidade

Ao olharmos o mundo todo podemos perceber que existe um acentuado declínio de espécies e populações, e, o maior desafio é encontrar meios para conservá-las, tendo em vista que a conservação inclui uma série de diretrizes que visam manter os processos ecológicos e que ações antrópicas pressionam constantemente os hábitats dos indivíduos.

Uma das estratégias para que essa proteção ocorra é a criação de parques e santuários, pois estes estabelecem um limite para determinada região.  Ao delimitar as áreas, estas podem abranger toda uma comunidade, contudo, podem também  não ser o suficiente para evitar um declínio ou uma possível extinção das populações. Diante disso, como traçar estratégias de conservação?

Primeiramente é imprescindível a elaboração de um plano de conservação, devendo ser capaz de preservar o maior número de indivíduos em seu habitat natural. Proteger as espécies requer conhecimento de sua história natural, conhecer seu senso no campo e realizar monitoramento  de sua população ao longo do tempo. Os tipos de estratégias conservacionistas mais utilizadas dentro do meio científico, são as: conservação in situ, ex situ,  in vitro, in vivo e a criopreservação, por exemplo. Foram muitos nomes né? Não se preocupe, irei te ajudar entender rapidamente do que estamos falando.

A conservação in situ é aquela realizada dentro do próprio ambiente natural onde as espécies ou populações se desenvolveram, enquanto que a ex situ consiste em preservar em um local fora do habitat (zoológicos, jardins botânicos, arboretos, aquários, bancos de sementes e etc.). Quando se trata de populações em alto risco de extinção, a proteção em cativeiro (fora de seu habitat natural) essa técnica, mostra-se mais eficiente uma vez que permite um maior acompanhamento de perto, buscando fornecer ideias e sugestões de estratégias de conservação in situ. 

As técnicas in vitro é uma técnica que consiste na manutenção de plantas em meio de cultura, ou seja, sob condições estéreis em frascos de vidro. Essa técnica é utilizada para espécies recalcitrantes, como o cacau, ou para aquelas de propagação vegetativa, como a mandioca e a batata. Contudo, esse tipo de conservação apresenta um elevado custo. 

A conservação in vivo trata-se da conservação de acessos em campo, a partir da coleta e o plantio em uma área diferente daquela que a planta foi retirada. É recomendado, sempre que possível, que a conservação em campo seja acompanhada pelos métodos de conservação in vitro ou a criopreservação. A criopreservação trata-se de um processo de preservação de células ou tecidos vivos inteiros por resfriamento a temperaturas negativas (-196°C),  que paralisam todas as atividades biológicas. Geralmente, os materiais criopreservados são sementes e gemas (brotos). Quando congelado, o material preservado fica relativamente seguro à danificação. Já foram desenvolvidos protocolos de criopreservação para banana, mandioca, café e dendê. 

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Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista
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